terça-feira, 17 de julho de 2012

Cacau- Chocolate- Mini Alfajor!





Cacau de Ilhéus!
O cacau é o fruto do cacaueiro (Theobroma cacao). É da família Malvaceae e sua origem é a América Central e o Brasil. A árvore pode atingir até 6 metros de altura. No sul da Bahia há um dos melhores solos e clima para a sua expansão. A partir do beneficiamento das sementes de cacau se obterão os dois subprodutos principais que irão dar origem ao chocolate: o líquor e a manteiga de cacau!
 Este cacau da foto, veio justamente de Ilhéus, considerada a capital do cacau.  A cidade baiana já foi a primeira produtora de cacau do mundo, mas depois da enfermidade conhecida como vassoura de bruxa, causada pelo fungo fitopatogênico Crinipellis perniciosa, atualmente Moniliophthora perniciosa, que infestou as plantações em meados de 1930, reduziu consideravelmente a sua produção. 
 O Brasil, então, passou do patamar de país exportador de cacau para importador, não sendo completamente autossuficiente do produto.

 
Do cacau ao Chocolate- Um pouco de história!

Há meio milênio, uma canoa cheia de índios ancorou uma ilha em Ganaja salpicada de palmeiras na costa hondurenha. Os índios ofereceram a Cristóvão Colombo o que ele supôs ser um punhado de amêndoas enrugadas. Hoje em dia, essas sementes semelhantes a amêndoas chamadas de Theobroma, elixir dos deuses, são a base de uma indústria de 60 bilhões de dólares.
Os arqueólogos dizem que os olmecas, no que hoje é o México, bebiam chocolate há mil anos antes de Cristo. Pouco ficou registrado sobre esse enigmático povo primitivo que provavelmente sugavam a polpa doce dos frutos maduros do cacaueiro.
Os civilizadíssimos maias foram os primeiros a fazer uma bebida sagrada com o cacau. Eles torravam e moíam as sementes, misturando o pó com pimenta, ervas e mel silvestre. O cacau ia para o túmulo com os reis. Quando Colombo chegou, as sementes de cacau eram moedas de reino.
 Era ingerida pelos sacerdotes em rituais religiosos.
Houve tempo também, na mesma época, em que as sementes de cacau, de tão valorizadas, viraram moeda corrente entre os maias e astecas no século XIII. Eram usadas como meio de troca a referencial de valor.